Súmulas e Bibliografia

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE



Jane Felipe de Souza (coord.)



A disciplina pretende discutir a potencialidade teórica e política dos conceitos de gênero, sexualidade e poder para o campo da educação, na perspectiva pós-estruturalista de análise.



Bibliografia Básica



FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 9ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1990.

___. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1980.

LOURO, Guacira. Um corpo estranho: ensaios sobre a sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

___. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

LOURO, Guacira; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana (org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul/dez. 1995.





POLITICAS DE IDENTIDADE

Guacira Lopes Louro



As discussões referentes à produção da identidade e da diferença e às disputas por representação são desenvolvidas nesta disciplina uma perspectiva pós-estruturalista. Examinam-se as condições que possibilitaram a emergência e a afirmação de movimentos sociais em torno de identidades culturais na pós-modernidade, destacando-se, particularmente as políticas de identidade e pós-identidade no terreno dos gêneros e das sexualidades.



Bibliografia Básica



BRITZMAN, Deborah. “O que é essa coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo.” Educação e Realidade. Vol. 21(1), jan/jul 1996.

HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade.Rio de Janeiro: DP&A:1997.

LOPES, Luiz Paulo da Moita (org). Discursos de identidades.Campinas: Mercado das Letras, 2003.

LOURO, Guacira. “Corpo, escola e identidade”. Educação e Realidade. Vol. 25(2), jul/dez. 2000.

LOURO, Guacira. “Uma política pós-identitária para educação”. Revista de Estudos Feministas, vol. 9 (2), 2001.

SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petropolis: Vozes, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche. A poetica e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. (Capítulo 2, “O currículo como representação”).





MODOS DE FAZER:

PESQUISAS PÓS-ESTRUTURALISTAS EM EDUCAÇÃO

Dagmar Elisabeth Estermann Meyer (coord.)



A disciplina pretende subsidiar e capacitar os/as alunos/as em seu processo de elaboração de monografia, centrando-se na discussão de abordagens teórico-metodológicas pós-estruturalistas que podem potencializar o desenvolvimento de pesquisas com enfoque dos Estudos de Género e Culturais, nas áreas da educação e da saúde. Para tanto pretende abordar: modos de planejar a escrita de projetos e monografias; como fazer análise cultural; como fazer análise visual; como fazer análise de discurso; modos de examinar e organizar o material de análise; ética na pesquisa.



Bibliografia Básica



ALVES, Andréa Moraes. Fazendo antropologia no baile: uma discussão sobre observação-participante. In: VELHO, Gilberto; KUSCHNIR, Karina (Orgs.). Pesquisas urbanas – desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. p. 208-220. p.174-189.

BIANCHETTI, Lucídio e col. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez Ed.; Editora da UFSC, 2002.

CHRISTIANS, Clifford G. A ética e a política na pesquisa qualitativa. In: DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (Orgs.). O planejamento da pesquisa qualitativa – teorias e abordagens. Porto Alegre: Artemed, 2006. p.141-162.

COSTA, Claudia de Lima . “As teoria feministas nas Américas e a política transnacional da tradução . REF. Vol. 8 (2), 2000.

COSTA, Marisa. (org.) Caminhos investigativos 1. Porto Alegre: Mediação, 1996.

COSTA, Marisa. (org.) Caminhos investigativos 2. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

COSTA, Marisa; BUJES, Maria Isabel (org.) Caminhos investigativos 3. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa – método qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artemed, 2007. (2ª. Ed.).

GASTALDO, Denise et al. (eds). Investigación cualitativa en salud en Iberoamerica. Métodos, análisis y ética. Gadalajara/México: Universidad de Guadalajara, 2002.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru , SP: EDUSC, 2001.

MATO, Daniel. Practicas intelectuales latinoamericanas en cultura y poder y la entrada en America Latina de la idea de “Estudios Culturales”. In: SILVEIRA, Rosa M. Hessel (Org.). Cultura, poder e educação – um debate sobre Estudos Culturais em Educação. Canoas: Editora da Ulbra, 2005. p.55-79.

MONTERO, Maritza. Sobre lá nócion de paradigma. In: MERCADO, Francisco; GASTALDO, Denise; CALDERÓN (Orgs.). paradigmas y diseños de la investigación cualitativa em salud. Guadalajara, México: Universidad de Guadalajara, 2002. p.233-248.

ROSE, Gillian. Visual methodologies. London: Sage, 2001.

SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

SILVA, Tomaz Tadeu. Teoria cultural e Educação. Um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.





INFÂNCIAS, RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADES

Jane Felipe de Souza



Esta disciplina discute a infância como construção histórica e social, na interface com o desenvolvimento infantil na atualidade e alguns dos principais aspectos a ele pertinentes, tais como sexualidades e construção de gênero na infância.



Bibliografia Básica



BRITZMANN, Deborah, “O que é essa coisa chamada amor – identidade homossexual, educação e currículo”. Educação & Realidade, vol. 21 (1), jan/jun, 1996.

FELIPE, Jane. Afinal, quem é mesmo pedófilo? Campinas: Cadernos Pagu (26), jan./jun. 2006. p. 201-224.

___. “Cachorras”, “tigrões” e outros “bichos”: Problematizando gênero e sexualidade no contexto escolar. Revista Fazendo Escola, Vol 02, p. 26-30, 2002.

___. Entre tias e tiazinhas: Pedagogias Culturais em circulação. In: SILVA, L. H. (org.). Século XXI: Qual conhecimento, qual currículo? Petrópolis: Vozes, 1999.

___. Governando os corpos femininos. Revista eletrônica Labrys, n. 4, jul/dez, 2003. www.unb.br/ih/his/gefem

___. Sexualidade, gênero e novas configurações familiares: algumas implicações para a Educação Infantil. In: CRAIDY, C.; KAERCHER, G. (org.). Educação Infantil: p’ra que te quero? Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

FELIPE, Jane; Guizzo, Bianca. Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo. Pro-Posições, v. 14, n. 3 (42) – set./dez. 2003.

___. Entre batons, esmaltes e fantasias. In: MEYER, Dagmar; SOARES, Rosângela (org.). Corpo, gênero e sexualidade nas práticas escolares. Porto Alegre: Mediação, 2004.

SABAT, Ruth. Só as bem quietinhas vão casar. In: MEYER, Dagmar; SOARES, Rosângela (org.). Corpo, gênero e sexualidade nas práticas escolares. Porto Alegre: Mediação, 2004.

SANT’ANNA, Denise. Descobrir o corpo: uma história sem fim. Educação & Realidade, 25(2):49-58, jul/dez. 2000.





JUVENTUDE, GÊNERO E SEXUALIDADE

Rosângela de Fátima Rodrigues Soares



A disciplina busca analisar alguns fundamentos sobre a constituição da juventude e suas relações com o gênero, o corpo e a sexualidade nas sociedades contemporâneas sob a perspectiva das teorias culturais, enfatizando as relações sociais entre os jovens, na escola, no trabalho e na mídia.



Bibliografia Básica



BRANDÃO, Elaine. Iniciação sexual e afetiva: exercício da autonomia juvenil. In: HEILBORN, Maria Luiza (org.). Família e sexualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004, p. 63-86.

GARBIN, Elisabete. Culturas juvenis, identidades e Internet: questões atuais. Revista Brasileira de Educação, n.23, maio/jun/jul/ago, 2003, p.119-135

GIROUX, Henry. Jovens, diferença e educação pós-moderna. In: CASTELLS, Manuel (org.). Novas perspectivas críticas em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996b. p.63-85.

GIROUX, Henry. O filme kids e a políca de demonização da juventude. Educação & Realidade, vol.21, jan/jun.1996:123-136.

GREEN, Bill & BIGUN, Chris. Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.) Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. p. 208-243.

JERUSALINSKY, Alfredo et al. Adolescência entre o passado e o futuro. Porto Alegre: Artes e ofícios, 1997.

KELLNER, Douglas. Beavis e Butt- Head: sem futuro para a juventude pós- moderna. In: STEINBERG, Shirley e KINCHELOE, Joe.(orgs.) Cultura Infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 133-159.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru, SP: EDUSC, 2001.

KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de Janeiro: Record, 2002

LEAL, Ondina e FACHEL, Jandyra. Jovens, sexualidade e estratégias matrimoniais. In: HEILBORN, Maria Luiza (org). Sexualidade - o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p.96-116.

LLORET, Caterina. As outras idades ou as idades do outro. In: LARROSA, Jorge; LARA, Nuria. Imagens do outro. Petrópolis: vozes, 1998.

MARGULIS, Mario(editor). La juventud es más que una palabra - ensayos sobre cultura y juventud. Buenos Aires: Biblios, 1996.

RAGO, Margareth. Globalização e Imaginário sexual, ou Denise está chamando. Entretextos Entresexos, Campinas, n. 2, p. 81-96, out. 1998.

REGUILLO, Rossana. Las culturas juveniles: un campo de estudio; breve agenda para la discusión. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 23, p. 103-118, maio/jun/jul/ago. 2003. Núm. especial.

SANT'ANNA, Denise. o corpo entre antigas referências e novos desafios. Cadernos de subjetividade. Núcleo de estudos e pesquisas da subjetividade do Programa de Estudos Pós- Graduados em Psicologia Clínica da Puc-SP,vol.5, n.2 (1997). São Paulo: EDUSC, 1993.

SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna – intelectuais, arte e vídeo-cultura na Argentina. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

SOARES, Rosângela e MEYER, Dagmar. O que se pode aprender com a “MTV de papel” sobre juventude e sexualidade contemporâneas? Revista Brasileira de Educação, n.23, maio/jun/jul/ago, 2003, p.136-148.

SOARES, Rosângela. Adolescência: monstruosidade cultural? Educação & Realidade, v.25, n.2, jul/dez, 2000, p. 151- 159.

SOARES, Rosângela. Namoro MTV: juventude e pedagogias amorosas/sexuais no Fica Comigo. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós- Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

TRAVERSO-YÉPEZ, Martha A.; PINHEIRO Verônica de Souza. Socialização de gênero e adolescência. Revista Estudos Feministas, v.13 n.1 Florianópolis jan./abr. 2005.





GÊNERO, SEXUALIDADE E VULNERABILIDADE

Dagmar Elisabeth Estermann Meyer



Discutir os fundamentos epistemológicos e práticos da vulnerabilidade, focalizando suas possíveis relações com gênero e sexualidade, no sentido de permitir o delineamento de ações de intervenção e de investigações que articulem esses campos conceituais nas áreas da educação e da saúde.



Bibliografia Básica

AYRES, J.R.C.M. Epidemiologia, promoção da saúde e o paradoxo do risco. Rev. Bras.Epidemiologia 2002 5(supl.1): 28-42.

AYRES, J.R.C.M, França-Júnior I, Calazans GJ, Saletti-Filho HC. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia D, Freitas CM, organizadores. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Ed.Fiocruz; 2003.

CARDONA, O.D. La necesidad de se repensar de manera holística los conceptos de vulnerabilidad y riesgo: una critica y una revisón necesaria para la gestión. In: International Work-Conference on Vulnerability in Disaster. Theory and practice, 2001 June 29-30, Holanda. (Disponível em URL: http://www.desenredando.org/public/articulos/index.html)

CARVALHO, A,I. Da saúde pública às políticas saudáveis: saúde e cidadania na pós-modernidade. Ciência e Saúde Coletiva 1996 1(1): 104-121.

CASTIEL, L,D. Força e vontade: aspectos teórico-metodológicos do risco em epidemiologia e prevenção de HIV/AIDS. Rev. Saúde Pública 1996 30(1): 91-100.

FRANÇA-JÚNIOR, I., Ayres, J.R.C.M. Saúde pública e direitos humanos. In: Fortes PAC, Zoboli ELCP, organizadores. Bioética e saúde pública. São Paulo: Edições Loyola/Centro Universitário São Camilo; 2003. p.63-69.

MEYER, D. e cols. “Você aprende. A gente ensina?” Interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública (FIOCRUZ), v.22, 2006, p. 1335-42.





CINEMA E PEDAGOGIAS DA SEXUALIDADE

Guacira Lopes Louro

O cinema é compreendido, nesta disciplina, como importante instância pedagógica da contemporaneidade. A partir de teóricas/os dos campos de estudos feministas, gays, lésbicos e queer, pretende-se analisar o cinema como prática social e como texto, discutindo, muito especialmente, representações de gênero e sexualidade, processos de heteronormatividade e homofobia, pornografia e erotismo, censura e transgressão produzidos, veiculados e em ação nos filmes.

Bibliografia básica



ELLSWORTH, Elizabeth. “Modos de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também”. In Tomaz Tadeu da Silva (org.) Nunca fomos humanos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

LOPES, Denílson. “Cinema e gênero” in Fernando Mascarello (org.) História do Cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006.

LOURO, Guacira. “O cinema como pedagogia”. In Eliane M.T. Lopes e outros 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica. 2000.

LOURO, Guacira. Um corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MULVEY, Laura “Cinema e sexualidade”. In Ismail Xavier (org.) O cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

STAM, Robert e SHOHAT, Ella. “Estereótipo, realismo e representação racial”. Imagens. Unicamp. N. 5, ago/dez.1995.

STAM, Robert. “Cinema e multiculturalismo”. In Ismail Xavier (org.) O cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

XAVIER, Ismael. Cinema Brasileiro Moderno. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.





EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE

Luís Henrique Sacchi dos Santos



A disciplina visa apresentar e discutir as principais propostas de educação sexual/da/para a sexualidade, retomando alguns aspectos históricos, as principais razões para que houvesse uma educação para a sexualidade em cada contexto, centrando-se nas políticas contemporâneas de educação (e saúde) para a sexualidade, com especial destaque para uma análise crítica dos Parâmetros Currículares Nacionais (Pluralidade cultural e orientação sexual) a partir dos estudos de gênero e dos estudos culturais. Também visa discutir a educação para a sexualidade no âmbito das diferentes pedagogias culturais, com especial ênfase para a mídia televisiva.



Bibliografia Básica

ALTMANN, Helena. Orientação sexual nos parâmetros curriculares nacionais. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, ano 9, 2001, p.575-585.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997, 164p.

BRITZMAN, Deborah P. O que é esta coisa chamada amor? Identidade homossexual, educação e currículo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 71-96, jan./jun. 1996.

___. Sexualidade e cidadania democrática. In: SILVA, Luiz Heron (Org.). A escola cidadão no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. (p.154-171).

CARRARA, Sérgio Luís. Tributo a Vênus: a luta contra a sífilis no Brasil, da passagem do século aos anos 40. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.

FELIPE, Jane. Do amor (ou de como glamourizar a vida): apontamentos em torno de uma educação para a sexualidade. In: RIBEIRO, Paula Regina C.; SILVA, Méri Rosane S.; SOUZA, Nadia Geisa S.; GOELLNER, Silvana; FELIPE, Jane. (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: discutindo práticas educativas. Rio Grande/RS: Editora da FURG, 2007 (p.31-45).

___. Sexualidade nos livros infantis: relações de gênero e outras implicações. In: MEYER, Dagmar. (Org.). Saúde e sexualidade na escola. 3ª. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. (p.111-124).

FURLANI, Jimena. O bicho vai pegar - um olhar pós-estruturalista à Educação Sexual a partir de livros paradidáticos infantis. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação – UFRGS. 2005.

___. Gêneros e sexualidades: políticas identitárias na Educação Sexual. In: CLAM - Centro Latino-Americano de sexualidade e Direitos Hum; NIGS - Núcleo Interdisciplinar de Gênero e Sexualidade. (Org.). Movimentos Sociais, Educação e Sexualidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. (p 219-238).

___. Mitos e Tabus da Sexualidade Humana - subsídios ao trabalho em Educação Sexual. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 196 p.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1999.

___. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado – pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p.7-34.

___. Um corpo estranho – ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

LOURO, Guacira Lopes; NECKEL, Jane Felipe; GOELLNER, Silvana Vilodre (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade – um debate contemporâneo em educação. Petrópolis: Vozes, 2003.

MEYER. Dagmar E.; SOARES, Rosângela de F. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade. Porto Alegre: Mediação, 2004. (Série Projetos & Práticas Pedagógicas).

SABAT, Ruth. Pedagogia cultural, gênero e sexualidade. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, ano 9, 2001, p.9-21.

REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS. Florianópolis: UFSC.

RIBEIRO, Paula R.C.; SOUZA, Nádia G.S. de; SOUZA, Diogo Onofre. Sexualidade na sala de aula: pedagogias escolares de professoras de séries iniciais do ensino fundamental. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v.12, n.1, p.109-129, 2004.

ROCHA, Heloísa Helena Pimenta. Educação escolar e higienização da infância. Cadernos CEDES, Campinas, v.23, n.59, p.39-56, abril 2003.



WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado – pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p.35-82.





MASCULINIDADES, GÊNERO E SEXUALIDADE

Fernando Seffner



A disciplina está centrada no estudo dos processos culturais e pedagógicos de produção, manutenção e modificação das masculinidades no mundo contemporaneo, com especial ênfase para as relações entre masculinidade, gênero e sexualidade.



Bibliografia Básica



ALMEIDA, Miguel Vale de. Senhores de Si – uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa, Fim de Século, 1995.

ALMEIDA, Miguel Vale de. Gênero, masculinidade e poder: revendo um caso no sul de Portugal. Anuário Antropológico/95, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1996.

ARILHA, Margareth; RIDENTI, Sandra G.U.; MEDRADO, Benedito. Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo, Ed. 34, 1998.

CONNELL, Robert William. Masculinities. Austrália, Allen & Unwin, 1995.

CONNELL, Robert William. Políticas da Masculinidade. Revista Educação & Realidade,

Porto Alegre, v. 20, n. 2, 185-206, jul/dez. 1995a.

CONNELL, Robert William. La organización social de la masculinidad. In.: VALDÉS, Teresa & OLAVARRÍA, José. Masculinidad/es, poder y crisis. Chile, Flacso, 1997, p. 31-48.

COSTA, Jurandir Freire. A Inocência e o Vício: Estudos sobre o Homoerotismo. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1992.

COSTA, Moacir. Macho, Masculino, Homem. Porto Alegre, L&PM, 1986.

DUTRA, José Luiz. “Onde você comprou esta roupa tem para homem?”: A construção de masculinidades nos mercados alternativos de moda. In: GOLDENBERG, Mirian. (org.). Nu & Vestido. Rio de Janeiro, Record, 2002, p. 359-411.

LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In.: _____. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Autêntica, 1999.

NOLASCO, Sócrates. O mito da masculinidade. Rio de Janeiro, Rocco, 1993.

NOLASCO, Sócrates. A desconstrução do masculino. Rio de Janeiro, Rocco, 1995.

OLIVEIRA, Pedro Paulo de. Discursos sobre a Masculinidade. Rio de Janeiro, Revista Estudos Feministas, IFCS/UFRJ, vol. 6, nº 1, 1998 p. 91-112.

PARKER, Richard. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro, Best Seller, 1991.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In.: Educação & Realidade, v. 20, n. 2, jul./dez. 1995, p. 71-99 Porto Alegre.

SILVA, Tomaz Tadeu. (org). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis, Vozes, 2000.

VALDÉS, Teresa & OLAVARRÍA, José. Masculinidad/es, poder y crisis. Chile, Flacso, 1997

VALDÉS, Teresa & OLAVARRÍA, José. (orgs.). Masculinidades y equidad de género em América Latina. Chile, Flacso, 1998.

WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In.: LOURO, Guacira Lopes. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Autêntica, 1999 174p. pp. 35-82.

WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In.: Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Tomaz Tadeu da Silva (org.). Petrópolis, Vozes, 2000 133p. pp. 7-72.





HISTÓRIA DO CORPO

Silvana Vilodre Goellner



A disciplina busca aprofundar análises sobre o corpo como uma construção histórico-social que adquire diferentes significados conforme o tempo e o espaço onde se situa. Através da perspectiva historiográfica serão analisados diferentes discursos e representações sobre o corpo e sua relação com estética, saúde, performance, gênero e sexualidade.



Bibliografia Básica



CORBIN, Alain. Gritos e cochichos. In: PERROT, Michele. História da vida privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CRESPO, Jorge. A História do corpo. Lisboa:Difel, 1990.

MILLER, Jacques-Alain. A máquina panóptica de Jeremy Bentham. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org). O Panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

GOELLNER, Silvana. A produção cultural do corpo. In: NECKEL, Jane. LOURO, Guacira e GOELLNER, Silvana. Corpo, gênero e sexualidade. Petrópolis:Vozes, 2003.

PESAVENTO, Sandra. História e História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

SANT’ANNA, Denise. Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 1995.

SENNET, Richard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, 1997 (Capítulos 8 e 9 - Corpos em movimento e O corpo se liberta).

SILVA, Ana Márcia. Elementos para compreender a modernidade do corpo numa sociedade racional. In: Caderno CEDES nº 48. Campinas, 1999.

SOARES, Carmen. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998.

VIGARELLO, Georges. Panóplias corretoras: balizas para uma história. In: SANT’ANNA, Denise B. Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 1995.





DIREITOS HUMANOS, SEXUAIS E REPRODUTIVOS

Dora Lúcia de Oliveira



A disciplina pretende promover a reflexão e discussão dos/das alunos/as em torno da temática dos direitos humanos, com especial atenção às questões que envolvem o debate atual sobre cidadania e direitos sexuais e reprodutivos. As leituras, reflexões e discussões deverão ser subsidiadas por uma abordagem sociológica, com destaque àquelas que vem dando suporte à problematização destas questões no campo da educação e da saúde.



Bibliografia Básica



ARILHA, Margareth. Homens, saúde reprodutiva e gênero: o desfio da inclusão. IN: GIFFIN, Karen; COSTA, Sarah Hawcker (orgs.). Questões da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1999.

BRUSCHINI, Cristina; UNBEHAUM, Sandra G. (orgs.). Gênero, democracia e sociadade brasileira. São Paulo: FCC/Ed. 34, 2002.

GALVÃO, Loren; DIAZ, Juan. (orgs.). Saúde sexual e reprodutiva no Brasil. São Paulo: Hucitec; Population Council, 1999.

GIFFIN, Karen; COSTA, Sarah Hawcker (orgs.). Questões da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1999.

MEYER, Dagmar E. Direitos Reprodutivos e educação para o exercício da cidadania reprodutiva: perspectivas e desafios. In: FONSECA, Cláudia; TERTO JR., Veriano; ALVES, Caleb Farias. Antropologia, Diversidade e Direitos Humanos: diálogos interdisciplinares. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2004.

RIOS, Roger Raupp. Homossexualidade e a discriminação por orientação sexual no direito brasileiro. In: FONSECA, Cláudia; TERTO JR., Veriano; ALVES, Caleb Farias. Antropologia, Diversidade e Direitos Humanos: diálogos interdisciplinares. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2004.

SCAVONE, Lucila. Dar a vida e cuidar da vida: feminismo e ciências sociais. São Paulo: Ed. UNESP, 2003.



SEMINÁRIO INTEGRADOR

Luís Henrique Sacchi dos Santos (coord.)



Apresentação dos TCCs, seguido de debate, em sessões simultâneas.